Outono

Um dos sinais mais realistas da chegada do Outono é o ressurgimento dos cogumelos.

Só depois das primeiras chuvas fortes e da chegada do frio, os campos e bosques começam a mostrar estes verdadeiros seres mágicos. Com cores e formas distintas, não deixam o nosso olhar desprender-se dessa magia e, no meu caso, anseio sempre pela sua aparição para não só os contemplar, mas também,  poder guardar esses momentos irrepetíveis.

 

 Como já tenho referido algumas vezes, é sempre preciso muito cuidado se pretendermos recolher espécies comestíveis. Só munidos de muito conhecimento sobre essas espécies podemos ter a certeza de que não representam perigo.

 

Libelinhas

Tenho estado a passar umas férias e, como o mar tem estado fraco para a pesca, aproveitei estes dias para, além do trabalho normal no Monte, fazer umas fotografias de um dos seres mais magníficos que existem por estes lados. Frágeis, esquivos, e muito bonitos, são uma tentação para quem deseja captar uma fotografia diferente mas reveladora de uma vida que coexiste com a nossa e na maior parte das vezes nos passa despercebida.

Com mais de cem espécies conhecidas, todas cativam o olhar de quem se apercebe da sua presença, quais fadas que de um modo silencioso e resplandescente sobrevoam os campos num bailado contínuo, do nascer ao pôr do sol.

Uma vez secas e prontas para voar, os campos começam a encher-se de efeitos multicolores à medida que as suas formas reflectem a luz do sol e espalham uma miríade de raios brilhantes que nos chamam a atenção para os seus voos.

 

 

 

 Quando conseguimos acercar-nos o suficiente para captar os pequenos detalhes, a sua delicadeza torna-se evidente e , fascina-nos de um modo particular o rendilhado das suas asas, a expressão do seu rosto ou as suas colorações distintas.

 

Dia Mundial da Fotografia

Não podia deixar de assinalar o Dia Mundial da Fotografia que hoje se celebra.

Assim sendo, junto algumas fotos tiradas ao longo dos últimos dias. Espero que gostem e, quem sabe, possa aguçar o apetite para tirarem algumas fotos também.

Os motivos podem ser os mais variados mas vale sempre a pena um olhar mais atento para poder captar um momento mais especial.

No campo não faltam motivos para podermos descobrir uma boa razão para fotografar.

Até à próxima.

 

Feira Antiga

No passado Domingo realizou-se no Largo Gomes Freire a reconstituição do antigo “Mercado do Quintalão”, mercado esse que, no início do século passado, reunia os comerciantes de gado e alguns artesãos que aí tinham o seu local de encontro para realizar os seus negócios.

Debaixo do Mastro a população reuniu-se e participou na Festa, vestida com adereços alusivos a esses tempos passados, e trouxe consigo objectos e petiscos tradicionais da região que deliciaram todos os que os puderam apreciar.

Pequenos quadros vivos, e outros mais abonecados, despertavam a atenção dos que acorreram ao evento, incluindo muitos turistas que estavam verdadeiramente encantados com a originalidade, as cores do recinto, a alegria contagiante deste povo alentejano em festa genuína e abençoada por um dia de sol, como aliás é costume neste dia único.

 

 

 

 

 

E a Festa foi continuando no reencontro de amigos que participam com um espírito de comunidade que apraz salientar e gostam de preservar as tradições locais.

 

 

A Festa continua em S. Teotónio

O Festival dos Mastros tem, além dos enfeites em papel que vão enchendo as ruas de muita cor e originalidade, vários eventos que contribuem para valorizar a Festa.

Este ano, um grupo local, o Grupo de Teatro Cabanita, levou a cena uma pequena peça original, intitulada Um dia desigual e que chamou ao anfiteatro da Fonte uma pequena multidão que se encantou com o desempenho dos jovens actores amadores.

Junto uma ligação para um pequeno excerto que espero resulte a gosto dos que consultam este espaço.

Teatro

 Os bailes nocturnos são um dos pontos altos das festas de S. Teotónio. Com o finalizar da decoração de um determinado Mastro, correspondente a uma rua ou largo, as pessoas acorrem em grande número para admirar o resultado e poder dançar ao som de um artista de reputação local, sempre muito comentado e apreciado.

 Ontem decorreu o Baile do Mastro do Coração da Vila, na Praça da República e, o carinho dos que prepararam e enfeitaram o “seu” Mastro, resultou numa festa que trouxe a população e turistas a apreciar o espectáculo e a dançar até de madrugada.

 Ponho aqui também mais uma ligação para uma pequena amostra da atmosfera própria desses bailes populares.

Baile do Coração da Vila

 

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