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Ruas de S. Teotónio

Com o início do Festival dos Mastros, as ruas e largos de S. Teotónio começaram a engalanar-se e todos os dias há motivos para se passear pela vila e admirar os trabalhos em papel que toda a população, pacientemente e ao longo de muitos meses, foi preparando.

 As cores, os motivos, este ano ligados ao tema “Histórias e lendas da freguesia”, os padrões das flores e dos quadros temáticos, o ambiente dos bailes nocturnos, tudo contribui para um festival de emoções que a todos encanta.

 

 

Todos os dias outras ruas vão ficando prontas e dá gosto percorrê-las observando os jogos de luz e as sombras que se projectam nas paredes e chão.

 

Festival de Mastros de S. Teotónio 2011

Decorre a partir de hoje, Dia de Portugal, e até ao fim do mês o XV Festival de Mastros em S. Teotónio.

Algumas ruas e largos já apresentam as suas decorações e, neste fim de semana, a população acorre aos primeiros bailes que irão animar as noites desta vila numa festa pegada e muito colorida,

Um dos primeiros bailes, já no Domingo, é no largo do Lar de S. Teotónio e tudo já se encontra quase pronto.

Divirtam-se.

Douradas e andorinhas

Aproveitei uns dias de férias para dar um jeito no Monte e pôr a pesca em dia. Com efeito, devido à chuva que caiu no último mês e ao calor que se seguiu, a relva e a erva nos canteiros não pararam de crescer e precisavam de cuidados.

No processo de limpeza das casas, tivemos o cuidado de preservar um ninho de andorinhas que escolheram o telheiro da Casa da Ana para criar.

Os filhotes, sempre esfomeados, não dão descanso durante todo o dia aos progenitores que não param, num vaivem constante, em busca de alimento.

O mar, tal como o tempo, também deu tréguas e pudemos finalmente, eu e a Zé, ir à praia e aproveitar não só para dar uns mergulhos, mas também para apanhar uns bons peixes para cozinharmos cá em casa.

 

 

 As douradas estiveram em destaque nas pescarias mas os sargos também apareceram e de bom calibre.

 

 Entretanto, em Junho, decorrem as Festas dos Mastros em S. Teotónio e os preparativos já começaram. Até lá!

Primavera

A Primavera começou este ano com uma lua cheia fora do comum devido à proximidade da Terra ser a mais curta dos últimos anos.

Depois de um Inverno muito chuvoso, a melhoria do tempo acompanhou a nova estação e trouxe novas cores ao Monte e aos campos envolventes.

Nós aproveitamos estes dias mais longos e quentes para poder dar uns passeios pelas redondezas e apreciar as paisagens renovadas, quase como pela primeira vez, desfrutando o facto de viver nesta zona bela e ímpar numa Europa cada vez mais angustiada e apostada em nos tirar a esperança numa vida com qualidade e digna.

Com tempo, podemos descobrir pequenos detalhes de paisagens que normalmente nos passam despercebidos e que temos que aprender a valorizar e tratar como património único e nosso.

Espero que em Portugal, por estes dias socialmente tão invernoso e incerto,  se instale um verdadeiro espírito de renovação que, tal como na Primavera, nos traga luz e alegria em vez de escuridão e desalento.

 

Lepiotas, amanitas e outros cogumelos

Como é hábito, chegado Novembro, e após as chuvas, o campo começa a encher-se de cogumelos. Infelizmente também começam as notícias de alguns casos de mortes por ingestão de espécies venenosas. Há que insistir que só o conhecimento profundo das espécies permite a sua recolha para alimentação. Não há truques que valham na hora de decidir pela sua preparação para os comer. Mas vale a pena percorrer os campos para poder apreciar a sua beleza que em pouco tempo se desvanece pois a sua vida é breve.

Por estes lados tenho a sorte de poder encontrar algumas variedades bem diferentes, algumas comestíveis, outras bem letais de modo que, na maioria das vezes, as minhas incursões são mais de cariz fotográfico pois sei que tais fotos são únicas devido ao pouco tempo que tenho para registar esses momentos.

As cores vivas e berrantes de muitos dão logo a entender que não se devem colher mas são uma sinfonia de exuberância.

 

 

Muitos são de uma fragilidade extrema e revelam detalhes maravilhosos diferentes de espécie para espécie.

Nunca é demais apreciar estas formas e tentar passar a mensagem da perigosidade de muitos para que todos tenham consciência não só da sua beleza mas também dos riscos que acarretam.

 

Dia do Mar

O Dia do Mar comemora-se hoje e associo-me a essa celebração com umas fotos tiradas por estas bandas e que têm precisamente o mar como denominador comum.

Na Zambujeira do Mar, como em todas as povoações costeiras, a população local tem o hábito de logo pela manhã ir contemplar o mar e sentir o novo dia. Esteja calmo ou mais embravecido, todos gostam de o apreciar e comentar o que revela, seja um areal diferente que ele esculpiu durante a noite ou o velho pescador que logo pela madrugada deu com um belo sargo.

Às vezes nos meus passeios sou surpreendido por certos  habitantes destas costas que também apreciam o mar.

E nestes dias de Inverno quase todos apreciam ir assistir ao pôr-do-sol sobre o mar, um quadro que nunca é igual e sempre fascinante.

Workshop Foto Nature SW 2010

Tive a oportunidade de participar, no passado fim de semana, num workshop de fotografia que decorreu no Sudoeste Alentejano. Em terra de pescadores e surfistas, que durante todo o ano frequentam estas costas, uma dúzia de fotógrafos amadores, com a ajuda de dois profissionais da Foto Nature, tentaram absorver técnicas e conceitos que lhes permitam melhorar os seus bonecos.

Logo de manhã cedo a equipa reuniu-se para os lados de Vila do Bispo e partiu para dois dias de descoberta, para muitos, e trabalho fotográfico, para todos, em praias da zona aproveitando a luz única destes locais e que o amanhecer e anoitecer potenciam.

Depois da apresentação do grupo e  dos formadores e após breve palestra para definir os passos seguintes todos tentaram tirar proveito da oportunidade e apressaram-se a recolher imagens do que os rodeava.

 

No segundo dia, sempre em território de pescadores, a equipa continuou a sua demanda pelo melhor boneco e logo antes do raiar do dia já todos se encontravam a postos para nova jornada.

Um abraço para todos os que participaram e para a equipa da Foto Nature um muito obrigado. Até à próxima.

 

Pescadores da Entrada da Barca

A norte da Zambujeira do Mar existe e trabalha uma comunidade de pescadores que tem como porto de abrigo a Entrada da Barca. Essa entrada natural situada entre escarpas rochosas , hoje ligeiramente melhorada com um molhe de protecção, acolhe uma dezena de embarcações que abastecem diariamente os comerciantes da zona com peixe fresco e com a qualidade que só estas águas e costa revelam.

Desde há uns tempos que pensava fazer umas fotografias da sua chegada do mar, com as suas capturas e a preparação das mesmas para irem para a lota que funciona mesmo ali. Hoje aproveitando as condições do mar, bem calmo quando comparado com certos dias de Inverno, fui até lá e aqui mostro os rostos, os barcos, e as rotinas de alguns desses pescadores, bem como muitos dos peixes que hoje apanharam.

Depois de chegados a terra há que limpar as artes e selecionar o peixe que vai à lota e aquele que há-de ser levado para casa para consumo próprio.

Entre toda a actividade da chegada as gaivotas aproveitam para colher algumas sobras.

E enquanto os botes chegam para descarregar o pescado começa o acondicionamento do mesmo para ir à lota.

Nas caixas o pescado ganha outro brilho depois de separado e composto.

 

Entre o Mar e a Terra

Uma das principais razões que pesou na hora de adquirir este Monte, foi estar próximo do Mar.

É entre estas duas realidades tão diferentes uma da outra que nós nos sentimos bem e aproveitamos tanto uma como outra para nos realizarmos.

Em terra, sempre que podemos, seja por causa do tempo ou dos dias livres para o fazer, cuidamos do terreno e embelezamos as casas de modo a que seja, cada vez mais, um local muito aprazível e que nos encha de orgulho. Pinturas, limpezas, pequenas reparações, inovações, limpeza de matos e cuidados com o jardim são algumas das actividades normais que se estendem ao longo de todo o ano. É um trabalho que nunca tem fim mas cujo resultado final recompensa sempre.

 

 

 No entanto junto ao mar aproveitamos para desfrutar das magníficas praias desta costa quer para banhos, quer para pescar.

 

Nestes dois meses que estive sem dar notícias tenho aproveitado para pescar uns bons exemplares de peixes e apanhar bons percebes e navalheiras, tudo dentro da lei, é claro, que as restrições à pesca e captura lúdicas são cada vez maiores e despropositadas. Mas enfim,para quem pratica esta actividade de um modo apaixonado como o faço, sempre dá para comungar com a natureza de um modo muito particular e intenso.

Entre uns dias e outros eis aqui alguns dos belos peixes que consegui capturar.

No regresso ao Monte é que apreciamos condignamente os frutos que o mar deu e completamos o ciclo que nos trouxe até aqui.

 

 

Gatinhos

A gata Clarinha e a sua ninhada tem sido as estrelas cá de casa nos últimos tempos.

Com as suas brincadeiras são uma fonte permanente de alegria e dá gosto assistir às suas diabruras.

Os bichanos, agora com quase dois meses, começaram a encontrar novos donos e já sentimos saudades. Aqui deixo algumas fotos para mais tarde os recordar.

 

 

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