S. Teotónio nã drome

Durante todo o mês de Junho as ruas de S. Teotónio transformam-se num festival de luz e cor com o iniciar do Festival de Mastros.

S. Teotónio

Delicados trabalhos em papel executados pelas mãos hábeis e esforçadas da população local, durante os últimos meses, são finalmente expostos e brilham em todo o seu esplendor. De uma ponta à outra da Vila, os Mastros concentram as atenções de quem passa e são o orgulho das pessoas que habitam nas ruas a que cada mastro pertence.

Mastros

Mastros

Mastros

Mastros

Mastros

Mastros

Este ano o motivo escolhido para tema das decorações foi “As maravilhas da Freguesia” e as ruas reflectem todo esse simbolismo.

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Pequenos detalhes surpreendem os visitantes ao virar de cada esquina ou por cima das suas cabeças.

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Durante a noite sucedem-se os espectáculos, bailes e concertos que, aliados às decorações de papel de cor, atraem milhares de visitantes, residentes e turistas que não deixam de se maravilhar com o ambiente de festa e de alegria compartilhado por todos, novos e menos novos. No palco do Quintalão nomes por todos conhecidos por serem filhos da terra, ajudam às Festas e prometem continuidade num reencontro futuro.

Palco do Quintalão

Los Campus

Los Campus

Festa no Quintalão

Tim e amigos

Tim e amigos

Tim e amigos

Com o iníco do Verão, e as noites a convidarem um passeio diferente, todos os caminhos por estes lados levam até S. Teotónio. É de aproveitar.

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

 

Pesca ao bordalo

Ao longo do mês de Junho sucedem-se as festas em todas as vilas e aldeias da região. Em S. Teotónio é o Festival dos Mastros, no Brejão é a Mostra dos Produtos da Terra e, no passado fim de semana, fui convidado a participar numa festa que já vai na 12ª edição e que agrupa largas centenas de pessoas que não querem perder a hipótese de passar um dia maravilhoso em família ou com os amigos junto à ribeira do Ceixe ou Ribeira Grande como é conhecida pelos locais.

Ribeira do Ceixe

A Pesca ao Bordalo é uma festa organizada pelo Clube de Caça e Pesca de S. Miguel e que tem duas vertentes. Uma desportiva, em que os participantes tentam apanhar o maior número de exemplares deste pequeno peixe e outra, mais lúdica, que permite às pessoas conhecer melhor os belos locais da freguesia de S. Teotónio.

Pesca ao bordalo

Pesca ao bordalo

Chegados à ribeira, os participantes espalharam-se pela duas margens à procura do recanto da sua preferência e, foi vê-los no frenesim da pesca a tentar a captura de peixes que raramente ultrapassam os 10cm, mas que fazem as delícias dos pescadores dado a subtileza da sua pesca.

Pesca ao bordalo

Pesca ao bordalo

Em locais de extrema beleza e com uma frescura própria do ambiente das ribeiras que ajudou a superar o calor que se fazia sentir decorreu a manhã, juntando-se todos depois no Pego das Andorinhas onde a organização tinha preparado o local da festa e onde as famílias e os grupos de amigos se juntaram para passar a tarde.

Pego das Andorinhas

Pego das Andorinhas

Pego das Andorinhas

Equanto as crianças se divertiam na água, ainda límpida da ribeira, os adultos tratavam de comer os petiscos que os aguardavam e que a organização, de uma forma impecável, tinha preparado e serviu durante toda a tarde. Cozido de grão, sardinhas assadas, febras e enchidos grelhados, e muitas outras iguarias fizeram as delícias de todos. Claro que a cerveja não faltou e, além dos sumos para os mais novos, a aguardente de medronho, servida com o café, deixou todos os adultos mais contentes.

A festa

A festa

Enquanto a festa decorria para alguns, outros iam arranjando o produto total da pescaria que, depois de devidamente preparado, foi também confecionado para que todos pudessem apreciar este pequeno, mas saboroso manjar.

A arranjar bordalos

A festa terminou com muita música e bailarico além da entrega de troféus. Todos os mais novos ainda tiveram direito a uma medalha comemorativa da participação no evento.

A festa

Até levanta pózinho

A festa

A festa

Um dia de sonho, repleto de pequenas surpresas e que, certamente, convidará as pessoas a comparecer no próximo ano.

Ribeira do Ceixe

XIV Festival de Mastros – S. Teotónio 2009

Com o tema “As maravilhas da freguesia” decorre de 12 a 30 de Junho um novo Festival de Mastros em que, como é hábito, a população encherá de cor as suas ruas com milhares de decorações em papel.

Flores de papel

Em muitas casas, ao longo dos últimos meses, todos tem acumulado o trabalho que será erguido e exposto a partir do próximo fim-de-semana. A convite do Grupo Desportivo Renascente de S. Teotónio pude visitar o local onde os trabalhos têm sido reunidos e preparados para a sua montagem e podem aqui espreitar um pouco do que será este Festival.

À espreita

Flores de papel

Flores de papel

Minúcia, paciência, imaginação e muito amor às tradições atraem também os mais novos que dão continuidade a uma festa que, rua a rua, mastro a mastro, une toda a população e bem os pode encher de orgulho ao apreciarmos o resultado final.

Flores de papel

Flores de papel

Flores de papel

 

E o povo saiu à rua

A pesca lúdica tem vindo a ser vítima de uma legislação recente que, sob a forma das Portarias 143/09 e 144/09, veio infernizar a vida a todos aqueles que, como eu, gostam de passar os seus momentos de lazer à beira-mar e a pescar.

Protesto

Fazendo tábua-rasa de todas as propostas e reuniões de entendimento, tidas com vários representantes de autarquias e associações de comerciantes e pescadores para a preparação das mesmas, os responsáveis governamentais puseram em vigor a partir do passado dia 5 de Fevereiro um conjunto de novas leis que são, cada vez mais, em certos artigos verdadeiras aberrações. Não contribuindo em nada para a protecção de coisa alguma e pondo até de lado o mais importante esquecem por exemplo regras de civismo que ajudem a pôr fim ao descuido de muitos “pescadores” que, alheios ao seu papel no mundo de hoje, vão deixando para trás muito do lixo que produzem com a sua actividade.

Protesto

Com efeito, parece que mais importante do que estudar as verdadeiras causas do que faz perigar a existência de certas espécies desta costa, tais como o abuso de pesticidas e herbicidas e outros nutrientes químicos que alimentam as estufas que começam a invadir toda a costa do sudoeste, ou a proliferação de urbanizações sobre as arribas com os efluentes não controlados de uns e outros a correrem para o mar, o mais importante é aplicar coimas de valor mínimo de 500 euros a um velho habitante da Zambujeira ou de outra qualquer aldeia desta região que tenha o azar que um sargo se ferre no seu anzol.

Protesto

Não se compreende a existência de um defeso para a pesca ao sargo que não é extensível aos pescadores profissionais. Não se compreende que alguém que trabalhe por turnos e que folgue numa segunda ou terça ou quarta-feira, não possa ir pescar. Não se compreende que os naturais do Porto, de Faro ou de Lisboa não possam apanhar umas lapas ou mexilhões para iscos ou ir apanhar um quilo de percebes ou uma ou duas navalheiras para um petisco, só porque não nasceram num dos concelhos abrangidos ou aí não residam. Quantos veraneantes que aqui passam as suas férias para poder precisamente ir à pesca com os filhos ou amigos, e terem que esperar por quinta-feira para o poder fazer, não irão questionar a sua vinda? Quantos comerciantes não viram já reduzido o volume de vendas de iscos e material de pesca face à quebra da procura?

Protesto

Em Odemira concentraram-se este fim-de-semana cerca de três mil pessoas que deram voz ao seu protesto contra estes e outros aspectos destas leis que não servem verdadeiramente o interesse dos locais. Essas mesmas leis ajudam a acabar com a cultura popular de toda esta costa onde a pesca de subsistência se aliava à pequena agricultura familiar e onde ao longo destes anos homens e mulheres pescaram e preservaram os seus locais de pesca, contrapondo-se à pesca intensiva de traineiras e arrastões que com as suas redes não fazem distinção entre pequeno e grande ou sargos e bodiões.

Protesto

Protesto

Protesto

Depois de deixarem as suas assinaturas de protesto e escutarem a voz dos representantes de muitas das associações dos concelhos de Odemira, Vila do Bispo e Aljezur, os participantes abandonaram o local da sua concentração junto ao cais e percorreram as ruas da vila fazendo ouvir a sua indignação.

Protesto

O que incomoda verdadeiramente a todos é a falta de conhecimento da realidade, aliada a uma certa arrogância, que emanada de um qualquer gabinete ministerial desconhecido, redigida com erros grosseiros e até caricatos vem, de um minuto para o outro, alterar a vida das pessoas que em princípio só gostariam de poder praticar uma actividade que os ajudasse a relaxar e a esquecer os problemas sérios do dia-a-dia e que o próprio mar e a natureza se encarregam de determinar em que dias se pode ou não pescar e que peixes se podem apanhar ou não.

À pesca

Carnaval na Zambujeira do Mar

A festa invadiu as ruas da Zambujeira do Mar com a passagem do corso de Terça-feira de Carnaval.

Carnaval

Como é hábito, a presença de centenas de pessoas fez-se sentir e encheram-se as ruas e esplanadas com pessoas da terra e outros de fora incluindo muitos estrangeiros.

Carnaval

Carnaval

Coordenado pelos membros da ACRDZ, e liderado pela sua Porta-estandarte, o corso encantou enquanto percorreu as ruas da Zambujeira e atraía as atenções de todos com a actuação dos participantes que integravam o desfile.

Carnaval

Carnaval

Carnaval

Carnaval

Jovens e menos jovens mascararam-se a rigor possuídos pelo espírito do Rei Momo dando um colorido muito especial à festa.

Carnaval

Carnaval

Carnaval

Carnaval

Carnaval

Carnaval

Como já vem sendo hábito o grupo de estudantes africanos compareceu e a todos contagiou com os seus ritmos e coreografias verdadeiramente espectaculares, chegando mesmo a atrair alguns assistentes para a dança.

Carnaval

Carnaval

Este ano contou também com uma participação que deu um toque mais tropical ao evento e que arrancou muitos sorrisos velados aos mais idosos e outros bem rasgados aos mais novos.

Carnaval

Com efeito um dos carros do corso integrava dançarinas com enfeites mais evocativos do Carnaval brasileiro e que, acompanhadas por música ao vivo, deliciaram todos os que assistiram.

Carnaval

Carnaval

Carnaval

Carnaval

A ala das baianas também fez a sua estreia no desfile e deslumbrou pela naturalidade com que personificou o quadro.

Carnaval

Os carros mais tradicionais tratavam de fazer lembrar e satirizar certos problemas mais específicos da população local, tais como o regresso às origens no que diz respeito à agricultura como forma de proteger o meio ambiente ou a aplicação correcta das verbas destinadas à modernização local com a construção de certas infraestruturas.

Carnaval

Carnaval

Todos aproveitaram um belo dia de sol para fazerem deste passeio à Zambujeira mais um álbum de boas recordações e que, com maior ou menor dificuldade, gostariam certamente de ver repetido por muitos anos.

Até para o ano!

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