Libelinhas

Tenho estado a passar umas férias e, como o mar tem estado fraco para a pesca, aproveitei estes dias para, além do trabalho normal no Monte, fazer umas fotografias de um dos seres mais magníficos que existem por estes lados. Frágeis, esquivos, e muito bonitos, são uma tentação para quem deseja captar uma fotografia diferente mas reveladora de uma vida que coexiste com a nossa e na maior parte das vezes nos passa despercebida.

Com mais de cem espécies conhecidas, todas cativam o olhar de quem se apercebe da sua presença, quais fadas que de um modo silencioso e resplandescente sobrevoam os campos num bailado contínuo, do nascer ao pôr do sol.

Uma vez secas e prontas para voar, os campos começam a encher-se de efeitos multicolores à medida que as suas formas reflectem a luz do sol e espalham uma miríade de raios brilhantes que nos chamam a atenção para os seus voos.

 

 

 

 Quando conseguimos acercar-nos o suficiente para captar os pequenos detalhes, a sua delicadeza torna-se evidente e , fascina-nos de um modo particular o rendilhado das suas asas, a expressão do seu rosto ou as suas colorações distintas.