Vilas e Cidades

Nova imagem

Estão de volta a este espaço fotos e notícias do SW. Durante alguns meses esteve em mudanças e testes de modo a poder actualizar o aspecto geral do mesmo. São coisas que demoram e espero que o resultado compense a espera.

Igreja da Zambujeira

A vida por estes lados decorre de acordo com a crise que se instalou em Portugal e que também aqui chegou. Com poucas pessoas a viajar até à Zambujeira do Mar, são os locais que mantêm a terra viva e que me fazem companhia nas minhas saídas para pescar ou captar umas fotos desta costa maravilhosa.

O mar

Alteirinhos

Samouqueira

A entrada

Seja na praia da Zambujeira, numa enseada qualquer, ou nas arribas, há sempre alguém que procura, seja por profissão, necessidade ou lazer, apanhar um bom peixe, daqueles que só nesta costa se encontra e que dá mais sabor à vida.

Xica

Manel

À pesca

Entrada da Barca

Escarpas

Velhos conhecidos partilham estórias recentes e de outrora, mantendo a memória viva de uma terra e de uma gente cheia de tradições ligadas ao mar.

Ti Egídio

Três Zés

Ganfana

O ninho

Gaivota

Até breve!

S. Teotónio nã drome

Durante todo o mês de Junho as ruas de S. Teotónio transformam-se num festival de luz e cor com o iniciar do Festival de Mastros.

S. Teotónio

Delicados trabalhos em papel executados pelas mãos hábeis e esforçadas da população local, durante os últimos meses, são finalmente expostos e brilham em todo o seu esplendor. De uma ponta à outra da Vila, os Mastros concentram as atenções de quem passa e são o orgulho das pessoas que habitam nas ruas a que cada mastro pertence.

Mastros

Mastros

Mastros

Mastros

Mastros

Mastros

Este ano o motivo escolhido para tema das decorações foi “As maravilhas da Freguesia” e as ruas reflectem todo esse simbolismo.

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Pequenos detalhes surpreendem os visitantes ao virar de cada esquina ou por cima das suas cabeças.

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

Durante a noite sucedem-se os espectáculos, bailes e concertos que, aliados às decorações de papel de cor, atraem milhares de visitantes, residentes e turistas que não deixam de se maravilhar com o ambiente de festa e de alegria compartilhado por todos, novos e menos novos. No palco do Quintalão nomes por todos conhecidos por serem filhos da terra, ajudam às Festas e prometem continuidade num reencontro futuro.

Palco do Quintalão

Los Campus

Los Campus

Festa no Quintalão

Tim e amigos

Tim e amigos

Tim e amigos

Com o iníco do Verão, e as noites a convidarem um passeio diferente, todos os caminhos por estes lados levam até S. Teotónio. É de aproveitar.

Ruas de S. Teotónio

Ruas de S. Teotónio

 

Farol do Cabo Sardão

Integrado no programa “Ciência Viva no Verão” e com a preciosa colaboração da Direcção dos Faróis decorreu no passado fim-de-semana uma visita ao Farol do Cabo Sardão.

Farol do Cabo Sardão

Implantado na falésia da Ponta do Cavaleiro e com uma vista espectacular sobre a costa Sudoeste de Portugal, este farol só começou a funcionar em Abril de 1915, ainda fazendo valer a sua luminosidade graças à incandescência pelo vapor de petróleo.

Cabo Sardão

Cabo Sardão

Cabo Sardão

Os muitos participantes, que acorreram no sábado e no domingo, foram recebidos na sala de entrada do Farol que tem a particularidade de estar virada para o mar, sendo a única de entre todos os faróis da nossa costa a apresentar esta particularidade. Isto deve-se ao facto de aquando da construção do Farol, o plano ter sido lido ao contrário.

Farol

Após uma pequena palestra sobre a história dos Faróis na nossa costa, conduzida pelo Faroleiro-chefe Osvaldo e subidas as escadas de acesso ao torreão, puderam então os visitantes apreciar a maquinaria e o grupo óptico que constituem o farol actual , bem como a parte antiga, toda ela em perfeito estado de funcionamento.

Farol

Farol

Farol

Farol

Farol

Farol

Desde que foi electrificado em 1950 e em 1984 ligado à rede eléctrica de distribuição pública, a fonte luminosa é uma lâmpada de 1000 watts estando a operar totalmente automatizado. Com um alcance de até 23 milhas náuticas, foi possível assistir ao seu acender (simulação manual) continuando os visitantes atentos às explicações dadas pelo faroleiro.

Farol

Farol

Após a visita todos ficaram com uma ideia bem vincada do papel fundamental que os faróis representam na navegação marítima ao mesmo tempo que encerram uma imagem que nos transporta para um imaginário ligado ao mar.

Pôr do Sol

Entardecer na Zambujeira do Mar

Ao longo de toda a costa Portuguesa, muitos são os que gostam de assistir ao pôr do sol como parte de uma terapia que nos faz sentir mais calmos e relaxados. Principalmente no Outono e Inverno, quando o ar começa a arrefecer e tudo torna mais límpido e transparente, a magnificência de alguns destes momentos é algo inesquecível.

Zambujeira do Mar

Por estes dias, principalmente nos feriados e fins de semana, muitos são os que não perdem a oportunidade de rumar até à Zambujeira do Mar para poder desfrutar este espectáculo. Nas esplanadas do “Rita”, do “Martinho” e do “Fresco”, entre outros, portugueses e alguns estrangeiros, que por esta altura continuam a demandar estas paragens, deliciam-se com as cores únicas que a Natureza exibe neste momento e ouvir os sons exuberantes que a chilreada dos pássaros, que procuram abrigo para a noite nas grandes árvores do muro da praia, produzem.

Árvores e pássaros

Na véspera das maiores marés vivas das últimas décadas, a maré vazia põe a nu um areal imenso que faz reflectir a luz do sol na própria praia, compondo imagens de rara beleza que atrai muitos como eu, na vã tentativa de imortalizar este cenário, tal como os nossos sentidos o captam e guardam.

Pôr do Sol

Enterro do Entrudo

 Foi ontem enterrado na Zambujeira do Mar, acompanhado por vasto séquito, o Entrudo.

Enterro do Entrudo

Festa já enraizada nas tradições locais, o enterro do Entrudo tem por lema o escárnio e maldizer de todos os que, por um motivo ou outro, foram escolhidos para serem visitados pelo cortejo fúnebre.

Enterro do Entrudo

Acompanhado pelas inconsoláveis “viúvas” e guiado pelo “padre”, o corpo do Entrudo, com um espasmo provocado pelas carícias das ditas, jorra um último fluido apostado num derradeiro gracejo. É recebido, ou não, pelos visados e as palavras do “padre” ecoam alto, para que todos as possam ouvir, relembrando as partes fracas daqueles a quem são dirigidas.

Enterro do Entrudo

Novos e velhos assistem e entendem a mensagem, fechando-se assim um ciclo em que a frase “no Carnaval ninguém leva a mal” faz mais sentido. Uma das sátiras mais aplaudidas dizia o seguinte:

“Já morreu o nosso Entrudo/parece que foi à mocada/cagas-te ao grelhador/dizes que é trovoada”

Enterro do Entrudo

Terça-Feira de Carnaval

Decorreu na Zambujeira do Mar o tradicional desfile de Terça-Feira Gorda com grande afluência de assistentes e participantes.

Carnaval na Zambujeira

Organizado pela Associação Cultural, Recreativa e Desportiva Zambujeirense, com o apoio da Câmara Municipal de Odemira e da Junta de Freguesia da Zambujeira do Mar, o corso carnavalesco percorreu as ruas principais desta localidade e conseguiu juntar 19 carros alegóricos com uma grande variedade de mascarados para uma tarde de diversão.

Corso

Corso

Corso

Corso

Corso

Corso

Integrando o cortejo, o Rei e Rainha do Carnaval anteciparam as festas dos 750 anos da vila de Odemira que irão decorrer este ano a 28 de Abril.

Corso

Corso

Muita juventude e cor deram um toque muito apreciado por todos os presentes

Corso

Corso

Corso

Corso

E eis na modesta opinião do cronista alguns dos melhores quadros do desfile.

Corso

Corso

Corso

Até para o ano!

Corso

Convicções

Aqui deixo um testemunho forte de alguém que acredita em Portugal

Portugal

Moinho de Odemira

À saída de Odemira para Beja, situado num cabeço e dominando toda a vila, ergue-se um moinho de vento que continua a funcionar e está aberto ao público.

Moinho de Odemira

Graças ao apoio da Câmara de Odemira foi recuperado e, mesmo ao lado de um outro que ficou como imagem de contraste devido aos sinais do tempo que ostenta, este ex-libris da vila faz parte integrante da história do ciclo do pão.

Moinho velho

Se o moleiro estiver disponível, pode-se pedir uma olhadela ao interior que pode ser acompanhada de uma explicação do seu funcionamento.

Interior do moinho

A mó

Pequenos pormenores ajudam ao funcionamento correcto do moinho e “cantam” ao vento enquanto as velas enfunadas permitem que o veio rode movendo a mó.

Cabaças

Dia de Mercado

Na primeira segunda-feira de cada mês acontece o mercado de S. Teotónio. Da vila e montes vizinhos acorrem as pessoas à procura do que necessitam para a manutenção ou renovação das suas casas, hortas ou jardins.

Mercado

Alfaias

 Barros

Bens alimentares, como os legumes, queijos, enchidos, bacalhau, mel e fruta são também procurados enquanto se encontram amigos familiares e vizinhos, pondo-se em dia as conversas relativas ao que se passou durante o último mês.

Mercado

Banca do mel

Queijos e enchidos

Mais do que em qualquer outro lado, sente-se nestes mercados do sul de Portugal o legado das tradições árabes e, através de conversas centradas no conhecimento empírico dos acontecimentos a preservar, tais como as melhores datas para sementeiras, plantios e colheitas, passa-se o testemunho às novas gerações, cada vez mais interessadas neste regresso às origens.

Árvores

Dia das candeias

Marcos de um passado recente

Moinho no cume  

Hoje, dia das candeias, é apresentado neste espaço um testemunho de um passado, não muito distante, que nos revela o seu fim.

Ruína

Nestes dias estas casas costumavam juntar homens e mulheres num presságio de primavera. Eles apanhavam e levavam o linho para elas fiarem, ficando todos juntos enquanto os fornos coziam o pão feito com a farinha trazida do moínho de água ali perto e, das arcas, se tirava a carne de porco para o jantar.

Ruína

O abandono destes espaços deixa na paisagem um certo ar de irrealismo, de algo que parece vazio, mas que nos faz sentir a vida que aí brotava, que nos leva a querer parar no tempo de modo a poder compreender o que perdemos ou, pelo menos, não podemos já partilhar

Moinho de água

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